Gestão

Você sabe o que são fundos de investimentos? A gente te conta!

Felizmente, hoje em dia, cada vez mais pessoas estão familiarizadas com o mundos dos investimentos. Ainda que em passos pequenos, a maior parte da população já se deu conta de que deixar o dinheiro na poupança no começo do mês não é uma boa opção para quem deseja multiplicar seu patrimônio.

A partir daí, existem outros milhares de tipos de aplicações que podem ou não ser indicados para seu perfil de investidor ou mesmo para realizar seus objetivos. Então como escolher? No caso dos fundos de investimento, em específico, é muito comum que as pessoas o desconheçam e por isso nem o considerem. No entanto, é importante saber como funcionam para entender se são adequados para você.

Para quem ainda não conhece, a lógica é simples! Fundos são a união de diferentes patrimônios — vindos de variados investidores (que não precisam se conhecer) — que, unidos e administrados por um gestor podem garantir rendimentos melhores. É como um condomínio: os moradores (ou cotistas) têm direito a uma quantidade de cotas, que varia de acordo com o dinheiro investido, e todas elas são administradas por um profissional.

Esse profissional, chamado gestor, é como um síndico no condomínio: cuida para o bom funcionamento de tudo e, por isso, recebe um pagamento. No caso dos investimentos, é dada uma taxa de administração que cobre toda uma equipe de profissionais; afinal, eles não são responsáveis apenas por acompanhar o desempenho dos fundos, mas também por definir a estratégia de cada um deles.

Claro, assim como todo condomínio tem regras, o regimento dos fundos é bastante rígido e envolve tanto cotistas quanto gestores. Esse conjunto de normas é registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e regido pela Instrução CVM 555 (uma norma que substitui a Instrução CVM 409). Existem ainda os fundos de investimentos estruturados, que são regidos por outras Instruções CVM.

Como funcionam os fundos?

Como dito anteriormente, os fundos de investimentos dia compostos por alguns fatores: cotistas, gestores e, claro, índices de mercado. Esses últimos são responsáveis não apenas pelo cálculo da rentabilidade das aplicações, mas principalmente por definir qual tipo de estratégia os gestores precisam tomar.

Isso porque existem dois tipos de gestão de fundos, a passiva e a ativa. No primeiro caso, o objetivo é que o ativo apenas acompanhe o indicador, também chamado de benchmark; no segundo caso, é papel do gestor ultrapassar o rendimento do índice. Os indicadores mais conhecidos e mais comuns entre os fundos são a Selic, o CDI e até o IBovespa.

Não é preciso dizer que a gestão ativa exige muito mais conhecimento, experiência e complexidade estratégica por parte dos gestores. Por essa razão, além da taxa de administração comum em todos os fundos, nesses casos também e paga uma taxa de performance, como incentivo ou prêmio para os profissionais que ultrapassam o benchmark.

Quais as vantagens de se aplicar em fundos de investimentos?

Assim como existem diversos tipos de investimentos, também há variados tipos de fundos. Isso porque se trata de aplicações em cima de outras aplicações. Pode parecer complicado, mas na prática, significa que a rentabilidade, os riscos e a administração vai variar de acordo com o tipo de ativo escolhido.

Por isso, os fundos são adequados para todos os tipos de perfil de investidor. Para os mais conservadores, é possível aplicar em fundos de renda fixa, com cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) — que cobre os débitos das instituições em caso de falência — em gestão passiva.

Para os mais arrojados, é possível trabalhar tranquilamente com fundos de ações ou os multimercados. A experiência do gestor garante qualidade estratégica e é ideal para os investidores que não possuem tempo ou paciência para acompanhar a todo momento as oscilações do mercado.

Outro ponto importante que vale ser mencionado é a respeito da segurança dos fundos no sentido de que cada um deles possui um CNPJ próprio. Com isso, seu patrimônio não fica atrelado diretamente ao banco ou à corretora; como resultado, ainda que haja certo risco de crédito, ou seja, de calote, o fundo de investimento não é afetado.

Para concluir, a ação da CVM é consistente nesse tipo de ativo, reconhecido por ter regras rígidas de regimento. Como se não bastasse, ainda não feitas auditorias externas periódicas para prevenir perdas ou irregularidades fiscais. Porém, ainda é indicado sempre estudar o mercado e o histórico do gestor; é válido também contar com a ajuda de profissionais que podem oferecer consultorias especializadas.

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