Inclusão

Diversidade e Inclusão: 4 erros comuns nas empresas

Muitas empresas acreditam que já promovem a Diversidade e Inclusão em seus ambientes de trabalho, mas na verdade, estão longe de implementá-la da maneira correta.

Isso acontece porque desenvolver ações que promovam o bem-estar de todos os funcionários não é tarefa fácil.

Trocando em miúdos, isso quer dizer que realizar palestras pontuais e treinamentos para setores específicos, não são ações suficientes para resolver os problemas de falta de desigualdade e inclusão no ambiente corporativo.  

E é claro que não se pode perder tempo! Os desafios são muitos, afinal, conceitos relacionados à diversidade e inclusão são recentes e precisam de tempo para amadurecer.

Mesmo em empresas com orçamentos com maior abertura, o processo pode ser difícil se não tiver o direcionamento adequado.

Assim, as estratégias precisam ser implementadas de forma a engajar líderes e colaboradores em prol de um espaço corporativo mais harmônico e igualitário.

Para isso, nesse momento de construção de uma nova sociedade, é também necessário que nós sejamos capazes de aprender com nossas falhas. 

Por essa razão, apresentamos os 4 erros mais comuns que as empresas cometem quando se trata de Diversidade e Inclusão. E, claro, também apontamos as melhores formas de corrigi-los.

Confira a listagem a seguir:

1 – Ignorar o processo de recrutamento

O processo seletivo de uma empresa funciona como uma prévia sobre o tema, ou seja, já indica se se trata ou não de um ambiente aberto à diversidade e inclusão.

Infelizmente, muitos gestores negligenciam esse aspecto, priorizando processos apenas a partir do momento que a pessoa é contratada.

No entanto, o investimento em diversidade começa a partir da divulgação da vaga, para que o candidato conheça os valores da organização. É uma estratégia que ajuda a difundir a cultura corporativa e atrair novos talentos alinhados à ela.

Uma maneira de dirimir esse erro é apostar em artes que representem a diversidade da sua empresa. Isso deve ser refletido tanto na comunicação interna, quanto nas redes sociais e no site corporativo do negócio.

2 –  Falta de planejamento

Por ser um assunto em alta no momento e com grande exposição na sociedade, muitos negócios têm buscado acelerar o processo de implementação da diversidade e inclusão.

Nesses casos, o que costuma acontecer de fato é uma execução falha e irresponsável. A falta de planejamento com relação a esse tema é perigoso, podendo, inclusive, depor contra a organização.

Um exemplo disso é a abertura de vagas para profissionais com deficiência física. A pessoa passa por todo o processo de seleção, é contratada e inserida em uma equipe que não está preparada para recebê-la.

Dessa forma, o novo colaborador pode passar por momentos constrangedores, visto que a empresa ainda não passou por uma mudança em sua cultura organizacional.

Por isso a necessidade de um bom planejamento, de forma a engajar a equipe em todas as etapas do processo. Afinal, a diversidade e inclusão deve estar presente em todas as esferas corporativas, tornando-se parte de sua cultura, e não se resumir a uma campanha de marketing.

3 –  Ignorar o letramento

Letramento é a capacitação e sensibilização de todas as pessoas da companhia sobre o que realmente significa a diversidade e inclusão. Isso inclui desde o CEO até os colaboradores, prestadores de serviço, fornecedores e demais envolvidos com a empresa.

Dessa forma, lançar projetos de diversidade e inclusão sem preparar as pessoas no ambiente de trabalho é inócuo e não trará resultados satisfatórios.

Infelizmente, em pleno século 21, ainda presenciamos um número alto de ocorrências relacionadas a assédio, capacitismo, racismo e transfobia nas organizações.

Sem o letramento essas ocorrências chegam a vir até mesmo de quem deveria ser o par, referência ou liderança dentro do ambiente de trabalho.

Tudo isso ganha força exatamente porque não há a implementação da diversidade e inclusão, ou, quando acontece, se dá de forma incompleta ou falha.

O ideal para esse processo é ter uma pessoa ou equipe especializada para conduzir todas as fases. O objetivo primordial é que os grupos sub-representados se sintam respeitados desde o primeiro contato com a organização.

4 –  Falta de acompanhamento da liderança

Para se ter uma equipe diversa é preciso ter uma liderança que apoie as ações e promova a inclusão dos novos colaboradores.

Assim, a pessoa que está nesta posição precisa refletir sobre o nível de letramento e o quanto realmente está preparada para entender as complexidades e oportunidades que a D&I possui.

Em outras palavras, esse líder precisa compreender o que é ser uma pessoa negra, trans, com deficiência ou com mais de 50 anos no Brasil, por exemplo.

Por isso, não basta ocupar um lugar de destaque na organização e ditar regras sobre o que a equipe deve fazer. É preciso ir além e saber conduzir cada etapa do processo, como um bom líder é capaz (entenda mais sobre liderança e chefia neste artigo).

Pensar em diversidade e inclusão não é simples e também não se resume a uma única ação, pauta de uma reunião ou palestra. São necessários estudos, planejamento e troca de experiências para ser implementada com efetividade e trazer bons resultados.

Por isso, convidamos você a acompanhar o blog Profissas e ficar por dentro de tudo o que acontece no ambiente da diversidade e inclusão!



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