Gestão

Como fazer gestão inclusiva nas empresas?

A busca por empresas que tenham uma gestão humanizada e inclusiva tem aumentado muito nos últimos anos. Isso se deve ao fato de que essas organizações oferecem oportunidades para todos e espaços que respeitam as diferenças.

Essa é uma busca que se faz presente tanto em relação aos parceiros de trabalho, quanto em relação aos consumidores. Por isso, é cada vez mais indispensável que a empresa preocupe-se com questões sociais e realize uma boa gestão da diversidade e inclusão.

A verdade é que a gestão inclusiva é mais do que uma questão de imagem, já que ela é capaz de proporcionar resultados concretos para o negócio. Inovação, criatividade e diálogos abertos e francos são apenas alguns deles.

Priorizar a diversidade e inclusão é trazer para o ambiente corporativo novas ideias e experiências plurais. Assim, são criados modelos de processos que rompem com o preconceito e a discriminação.

O que vem a ser uma gestão inclusiva?

A verdade é que implementar uma gestão de diversidade e inclusão nas empresas, não é um processo fácil e muito menos rápido. 

Passamos a vida inteira perpetuando o preconceito sistêmico e qualquer mudança pode gerar desconforto, resistência e um clima organizacional desfavorável. Sobretudo sob a lupa de quem é privilegiado.

Por isso, trabalhar a mudança de cultura requer tempo e planejamento. A fim de mudar esse cenário, a gestão inclusiva adota uma série de ações para a promoção de um ambiente de trabalho humanizado e respeitoso para todas as pessoas.

Dessa forma, a gestão inclusiva melhora a experiência do colaborador e promove um ambiente mais diverso, inclusivo e saudável. Ao mesmo tempo, o profissional consegue produzir de maneira mais eficaz, tanto quanto encontrar caminhos mais rápidos e criativos para alcançar os resultados necessários.

Qual é o papel do líder em um ambiente diverso?

O papel do líder é fundamental no ambiente diverso, já que é sua responsabilidade realizar a integração dos novos talentos à cultura organizacional. E isso deve ser feito através da integração entre as equipes.

Para que os objetivos sejam alcançados, é essencial que haja respeito nas relações entre colegas de trabalho. Bem como é necessário que eles se sintam motivados a desenvolver projetos não pela competitividade, mas pela contribuição de todos os envolvidos.

Por essa razão, as mudanças de cultura organizacional devem ser incentivadas e acompanhadas pelo líder. Através das ações e processos que integram a gestão inclusiva que forem utilizados, seu papel é o de gestor, mas também, exemplo-guia para a equipe.

Gestão inclusiva: como fazer?

Negligenciar a diversidade e inclusão nas empresas é um erro que pode custar a sobrevivência do próprio negócio. Não se trata de um modismo passageiro e sim de uma tendência do mundo que busca ser mais igualitário e acessível.

Dessa forma, o conceito chega às empresas para humanizar as relações de trabalho, engajar funcionários, fornecer acessibilidade e promover a comunicação plural.

A seguir, confira alguns tópicos que podem ser implementados para iniciar uma gestão inclusiva na sua empresa:

  • Oferecer vagas direcionadas para grupos minoritários na sociedade: pessoas com deficiência, mulheres, pessoas negras, profissionais 50+ e LGBTQIA +;
  • Implementar ações e programas com um olhar diferenciado para grupos minorizados, já que eles possuem especificidades e necessidades distintas;
  • Promover eventos que demonstrem uma imagem corporativa ética e inclusiva, de forma a impulsionar também outras empresas;
  • Realizar mapeamentos periódicos, a fim de monitorar as ações, evitar problemas a longo prazo e desenvolver novas práticas de solução de conflitos;
  • Sensibilizar seu público por meio da educação corporativa, preparando as equipes a reduzir ao máximo as barreiras. Para isso, é possível promover cursos, workshops, palestras e treinamentos, dentre outros tipos de capacitações;
  • Promover desenvolvimento de lideranças, como forma de incentivar o crescimento da equipe;
  • Corrigir o desvio salarial entre funcionários de mesmo nível hierárquico, experiência e que exerçam atividade de mesmo valor.

E não se esqueça: continuidade é um dos pontos chaves para uma boa gestão inclusiva. Medidas isoladas, pontuais e sem assiduidade não promovem grandes mudanças.

Afinal, esse é um caminho que organizações estão buscando cada vez mais seguir, porém, nem todas sabem por onde começar. Por isso, te convidamos a entrar no blog Profissas e saber tudo o que acontece no mercado corporativo e como esse tema pode impactar no seu negócio positivamente.



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