Produtividade

Home Office, híbrido ou presencial – existe um melhor modelo de trabalho?

Se pudéssemos tirar algo de bom da pandemia, com certeza seria a reflexão sobre os modelos de trabalho. O que, antes, era engessado pelas organizações, com o distanciamento social se tornou modelo de trabalho alternativo para cada jornada. 

É claro que o desenvolvimento da tecnologia e a otimização de processos corporativos foram fatores essenciais para esse avanço. De modo geral, uma situação como essa nos anos 1990 seria impensável! Mas, como estamos na era digital, foi possível contornar a situação ao permitir que as pessoas trabalhassem em home office. 

E, mesmo com o fim da crise sanitária (que vai chegar, #euacredito!), essa tem sido  a prática adotada por muitas empresas no Brasil e no mundo.

Tais mudanças são importantes para atender ao anseio de profissionais que buscam flexibilidade e liberdade para criar, aprender e crescer em seus propósitos. Por isso, é preciso avaliar com cuidado os modelos e quais se encaixam melhor no perfil das empresas e, também, dos colaboradores.

Vamos aos principais:

Modelo de trabalho presencial

O trabalho presencial é o tradicional modelo de cumprir a jornada no escritório todos os dias, ou de acordo com a escala programada pelo RH. Nesse ambiente, trabalhamos lado a lado com colegas de trabalho, gestores e demais equipes da empresa.

Esse método traz algumas vantagens:

  • Contato direto com as pessoas;
  • Agilidade na resolução de problemas;
  • Ambiente de trabalho presencial favorece novas ideias;
  • Facilidade na identificação de gargalos nos processos;
  • Cumprimento da carga horária de trabalho.

Mas tem desvantagens? É claro que tem – ainda mais em um contexto de crise de saúde pública, como a pandemia, visto a capacidade de alastramento do vírus. Outras “partes chatas” do trabalho presencial são:

  • Custo fixo alto (pagamento de aluguel, conta de água, luz, telefone e internet, entre outros);
  • Gasto de tempo com deslocamento;
  • Sensação de passar mais tempo na empresa do que com a família;
  • Distrações e falta de foco;
  • Falta de flexibilidade.

Modelo de trabalho remoto

O trabalho home office ou remoto ganhou força nos últimos dois anos, sendo a maneira que muitas empresas encontraram para continuar funcionando durante a pandemia.

Com o avanço da tecnologia, todas as atividades passaram a ser realizadas remotamente. Estamos falando de reuniões, processo seletivo, gestão de equipes, contratação de novos colaboradores e planejamento, entre outros, tudo via internet. 

As vantagens desse modelo de trabalho são: 

  • Redução de custos;
  • Maior produtividade;
  • Melhora a qualidade de vida do colaborador;
  • É possível trabalhar de qualquer lugar
  • Não gasta tempo com deslocamento;
  • Reduz o absenteísmo.

Como desvantagem nós temos:

  • Dificuldade de engajar funcionários;
  • Falta de socialização com a equipe;
  • Instabilidade na internet nas conexões domiciliares;
  • Empresas nem sempre oferecem recursos ergonômicos, como cadeira, mesa e apoio de pé;
  • Jornada maior que o estipulado, devido à dificuldade de se desconectar do trabalho.

E o modelo de trabalho híbrido?

O modelo híbrido é um estilo que tem ganhado força no pós pandemia, justamente por misturar o trabalho remoto e presencial. Ou seja, o colaborador passa a alternar os dias de trabalho com a ida ao escritório e a jornada feita de casa.

A forma híbrida pode trazer as seguintes vantagens:

  • Flexibilidade;
  • Menor custo fixo;
  • Maior produtividade;
  • Troca de ideias com a equipe de trabalho;
  • Qualidade de vida.

Como desvantagens, podemos citar:

  • Investimento em ferramentas que funcionem tanto presencial quanto em home office;
  • Dificuldade de gerenciar produtividade e o horário;
  • Falta de rotina que pode dificultar nas entregas e resultados mais efetivos;
  • Necessidade de deslocamento;
  • O funcionário pode ficar conectado ao trabalho por muito mais tempo.

Definir o melhor modelo de trabalho é um desafio para as organizações e seus colaboradores, já que todos ainda têm muitos pontos a melhorar. O ideal é que cada um avalie o seu momento de carreira e opte pela forma que faça mais sentido para sua realidade. 

Colaboradores da área técnica, por exemplo, que atuam em manutenção de equipamentos, ou engenheiros que precisam estar à frente das obras, têm no trabalho presencial o modelo fundamental de jornada. Mas, se a atividade exercida pelo colaborador pode ser realizada remotamente, não há necessidade de obrigá-lo a ir ao escritório apenas para demonstrar controle. 

O mais importante nessa situação é provocar um debate em torno desse assunto e entender a realidade de cada funcionário. Só assim é possível propor um ambiente de trabalho mais democrático, produtivo, inovador e confortável para todos.

Para saber mais sobre temas ligados à gestão corporativa, acompanhe o blog Profissas e fique por dentro das novidades!

Comentários (0)

Deixe um comentário

Seu e-mail não será publicado. Campos obrigatórios estão marcados com *