Vida

5 motivos para começar setembro com entusiasmo

2020 não tem sido fácil pra ninguém – e isso não é nenhuma novidade. O Brasil ultrapassa as 120 mil mortes por coronavírus, em uma amostra fiel da desorganização pública em conter a pandemia, e muita gente acabou ficando sem emprego/renda.

Se em 2019 estávamos dizendo “vem, meteoro!” para o universo, ele, de certa forma, nos ouviu. ;p

Se não há muita coisa a comemorar, por que o título desse artigo é sobre começar um novo mês com entusiasmo?

Primeiro, porque estamos vivos – e isso basta. Como diz a música, “ninguém quer a morte; só saúde e sorte”. Hoje, mais do que nunca, já que são essas duas coisinhas que tanto faltam ao ano que já passou da metade…

Olha! Mais um motivo para se entusiasmar: já estamos quase no fim desse ciclo. E, por pior que ele esteja sendo, quanto mais o tempo avança, mais vemos a linha de chegada.

E tem mais.

Dá uma olhada aqui:

#1 Primavera!

Em setembro o mundo muda em estações e, no hemisfério sul, é primavera – e, basicamente, essa estação é tida em todo o planeta como uma renovação de esperanças. O ato de florir é inspirador e reflete em nossas próprias atitudes.

É hora de deixar as folhas que caíram para trás; o inverno rigoroso está no retrovisor. Que tal ser flor e ser sol na vida? A natureza estará sendo, ao nosso redor, e não é muito sábio ir contra as leis que ela rege…

#2 Certo é estar perto sem estar

Muitas cidades começam a reabrir por etapas e, mesmo assim, ainda temos que tomar cuidado para não pegar ou espalhar o coronga por aí.

A boa notícia é que, seis meses após o decreto de pandemia pela OMS, conseguimos atualizar nossas definições de estar perto – e conseguimos nos conectar àqueles que estão distantes, fisicamente, pelas ferramentas tecnológicas disponíveis.

“Ah, mas isso não é razão para entusiasmo, isso sempre existiu!”, você pode dizer. Ok; mas, confesse: antes você utilizava chamada de vídeo com seus familiares e amigos que moram longe tanto quanto fez durante a quarentena?

O distanciamento social foi sobre presença física; muitas pessoas conseguiram se aproximar ainda mais de seus amados nesse período difícil, mesmo sem a proximidade de corpos.

#3 Aprendizados pelo caminho

Além do bom uso da tecnologia, também aprendemos muitas outras coisas nesses meses esquisitíssimos de 2020. Eu comecei em janeiro a mudar alguns conceitos e a quarentena só fez aumentar minha vontade de contribuir mais com o ambiente e a comunidade ao meu redor.

Uma das filosofias que venho aplicando na vida em 2020 é o minimalismo – e ter shoppings, lojas e centros comerciais de portas fechadas durante todos esses meses só me provou que é possível viver com aquilo que se tem. Não preciso estar em impérios consumistas para me sentir bem.

Esse é meu aprendizado pessoal de 2020. Qual é o seu?

#4 Novas habilidades

Meus avós aprenderam a usar o facetime e a fazer chamadas de vídeo pelo Zoom. Minha mãe, aos quase 62, se viciou em… TikTok. Eu aprendi a passar aqueles lençóis com elástico, sabe qual? E também aprendi a conduzir excelentes reuniões de trabalho em curtos períodos de tempo.

Teve gente que aprendeu a fazer crochê, pintar, cozinhar algo novo ou escrever para a internet. Nunca foi mandatório usar o tempo para fomentar novas habilidades, mas também não foi proibido… se você parar pra checar, com cuidado, vai ver que aprendeu a fazer algo novo nesse período estranho.

Ter mais paciência, por exemplo, é uma habilidade e tanto que a pandemia nos exigiu a aprimorar.

#5 Um futuro brilhante

Quem já leu O Guia do Mochileiro das Galáxias? Nele, Douglas Adams diz, com autoridade,

“é muito importante ter coisas pelas quais esperar ansiosamente”.

Alguns esperam ansiosamente pela vacina, outros pela chance de abraçar as pessoas que ama, outros esperam pela oportunidade de viajar o mundo e descobrir o que mudou depois de 2020. Eu espero ansiosamente por ver um show do Billy Joel no Madson Square Garden. #prioridades

De qualquer forma, a lição é: precisamos acreditar que o futuro será brilhante, já que esperançar é tudo o que nós temos pra hoje. Imagine se, em vez de olhar o lado bom de situações ruins, a humanidade inteira ficasse presa na própria situação? Não haveria volta por cima que desse jeito.

Não estou falando, aqui, de sair comemorando e enaltecendo as partes boas da pandemia; aliás, acho até um desrespeito com as pessoas que padecem nessa fase tão absurda. Minha sugestão é, apenas, ter consciência de que esse outro lado existe, que a luz no fim do túnel existe.

Sem acreditar nisso, dificilmente evoluiremos como pessoas e comunidade – e o planeta espera ansiosamente pela capacidade humana de fazer melhor a partir de agora.

Portanto, comece setembro com entusiasmo! E repita o procedimento em todos os meses que não forem tão bons quanto deveriam ter sido.

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